Parabéns para mim!
Não, não faço anos hoje, mas como bem sabem, estou a tentar atualizar o blog com tudo o que aconteceu em finais de maio e princípio de junho.
(este post demorou 2 semanas a escrito!)
27 MAIO 1981
Fiz anos no dia 27 de maio. 38 anos! O que significa que dentro de 2 anos deixarei a casa dos trinta e passarei a ser uma quarentona. E vocês conseguem imaginar o turbilhão de sentimentos e emoções que tenho sentido.
Na verdade, não sei muito bem o que pretendo com este post. Que me dêm os parabéns? Já o fizeram através das redes sociais… Que me chamem de velha? Também já o fizeram através das redes sociais… Shame on you! Que me digam que me entendem e que estão comigo? Sim, eu entendo isso, mas não me reconforta, assim como tenho a certeza que também não vos reconforta, certo?
INTROSPEÇÃO
Enquanto a data se aproximava, fui pensando e refletindo em tudo o que vivi até então e como as coisas aconteceram na minha vida. Fiz uma introspeção que me fez rir e sorrir, mas que também me fez chorar. Procurei analisar aspetos da minha vida menos bons e encontrar o lado positivo de cada um deles. Não foi fácil, pois gostava de mudar algumas coisas, mas se o fizesse, depois a minha vida não seria o que é hoje.
É como quando a minha mãe diz que podia ter casado com outra pessoa, antes de ter conhecido o meu pai, e eu respondo-lhe que se isso tivesse acontecido, ela não me teria a mim, nem ao meu irmão, pois apesar de tudo, nós somos “feitos” com o ADN da minha mãe e do meu pai. Nós somos o que somos e quem somos porque partilhamos esse ADN com o nosso pai, e se tivessemos tido outro pai, não seríamos os mesmos, não seríamos nós.
Ok, parece ser muito filosófico, mas é a verdade. Eu sou o que sou e quem sou devido ao meu ADN e devido as minhas escolhas e decisões.
Por isso, fazendo esta introspeção acabei por perceber que não adianta chorar por aquilo que aconteceu ou não aconteceu, porque foram essas decisões que me levaram até onde estou hoje. Que me levaram até ao Pai, com quem estou desde 2003 e aos meus dois filhos lindos.
MOMENTOS
Foram vários os momentos que marcaram a minha vida, independentemente de o terem feito de uma forma positiva ou negativa. Simplesmente me marcaram. Desde a partirem-me o coração, e que por mais que uma pessoa tente, ele nunca recupera; até ao aborto daquele filho que nunca saberei se seria menino ou menina, como seria o seu rosto, o seu cabelo e os seus olhos; passando por momentos difíceis no desemprego até ter o meu próprio negócio; o nascimento dos meus filhos e o nascimento do meu blog.
Porque tudo conta. Tudo é importante.
LIÇÕES DE VIDA
E porque o fantasma dos 40 anos anda a rondar, achei que devia encontrar o lado positivo dos 38 anos, e depois dos 39 e depois dos 40, and so on…
Por isso, partilho convosco 38 lições de vida que aprendi ao longo dos meus 38 anos (se bem que acho que os primeiros anos não contam muito para esta partilha – não era eu quem mandava nem tomava as decisões!).
- Cuidar de mim própria – prioridade – antes de poder cuidar dos meus filhos e da minha relação, eu tenho de cuidar de mim própria. Em 2018 não fui uma única vez ao médico. Não fiz análises, nem dei seguimento à ecografia ginecologica que detectou um mioma, parei com os cuidados na alimentação, não me preocupei mesmo. Este ano, cansada de me ver gorda (as fotos não enganam), resolvi começar a correr. Mas rapidamente verifiquei que ainda não estava nas melhores condições físicas para o fazer, pelo que substitui por caminhadas rápidas. Todos os dias, excepto fins de semana, depois de deixar os pequenos, vou até à beira mar caminhar. São apenas 30 minutos, cerca de 3 km, mas que me fazem muito bem. E quando a mãe natureza não o permite, ou quando tenho pouco tempo / muito trabalho, faço uns exercícios em casa – HIIT ou Body By Simone, e adoro! Fico de rastos, mas adoro! Também comecei a ir a uma nutricionista que faz consultas na farmácia aqui “da terra”. Uma vez por mês e lá vou eu mostrar o meu progresso e ouvir as recomendações. Pago 10€ / mês e tenho alguém a quem “prestar contas” que era o que eu procurava. Eu precisava que alguém me cobrasse pelas minhas asneiras; que me orientasse nas minhas dúvidas, porque sinceramente, fazê-lo sozinha é difícil, desmotivante e desencorajador.
- Dizer “Amo-te”! – todos dias quando deito os meus filhos digo-lhes que os amo e beijo-lhes a testa. Faço-o por dois motivos: acredito que inconscientemente eles escutam as minhas palavras e depois porque não sei o que o dia, ou a noite, nos espera. Se algo acontcer, quero que as minhas últimas palavras para eles sejam estas. Não o faço apenas quando estão a dormir. Sempre que me despeço deles. No entanto, devo admitir que não o faço com o Pai e é algo que tenho de melhorar, pois os meus receios também se aplicam em relação a ele. A verdade é que nós portugueses não temos uma cultura de exprimir os nossos sentimentos apenas porque sim, sem pedir nada em troca. A não ser que sejam sentimentos negativos, aí ninguem nos para, porque adoramos falar mal dos outros e criticar. Mas dizer coisas boas, valorizar e apoiar, isso custa muito. Se não coneguimos dizer amo-te, então pelo menos adoro-te ou um abraço sentido. Não sabemos quando será a última vez que estarás com essa pessoa.
- Praticar a Parentalidade Consciente – modernices, estarão a pensar. Na verdade o conceito sempre existiu, mas agora tem este nome pomposo. Praticar a Parentalidade Consciente significa estar presente com os nossos filhos, verdadeiramente presente, ser também verdadeira e saber comunicar com os nossos filhos, entender que os nossos filhos tem desejos e vontades e preocupações e que não devemos reduzi-los a uma insignificância apenas porque são crianças. Se quando são bebés nos preocupamos sempre que choram e se magoam e nós tentamos entender os motivos para depois reconfortá-los, porque não o fazemos quando eles crescem, em crianças, adolescentes, jovens?
- O saber não ocupa lugar – eu não terminei o meu curso na faculdade e durante algum tempo fiquei triste com isso. Depois inscrevi-me na Universidade Aberta, mas conciliar trabalho, estudos, casa e filho, mostrou-se mais complicado do que eu estava à espera. Mais uma vez fiquei triste com essa situação, porque achei que estava a desistir face às dificuldades, ou então a arranjar desculpas para não conseguir, mas depois comecei a ver o meu percurso até agora, tudo o que consegui até agora e entendi que não ter um curso universitário não era o fim do mundo. Comecei então a procurar outras formas de obter conhecimento e que estivessem mais relacionadas comigo e com cada momento da minha vida. E a forma mais rápida e eficaz foi na internet. O conhecimento está lá todo, seja através de empresas de formação em regime de e-learning, ou bloggers que partilhem os seus conhecimentos através de mini-cursos ou e-books, ou até mesmo através do Youtube.O que não fala são videos a ensinar e explicar sobre tudo e mais alguma coisa! Fiz uns cursos sobre nutrição quando o Dinis começou a dversificação alimentar, fiz uns cursos sobre parentalidade consciente, e até mesmo sobre redes sociais. Uns tive de pagar, outros foram gratuitos.
- Diverte-te! – a vida não pode ser apenas trabalho e família e casa, porque nós bem sabemos que família e casa são trabalho, logo a vida não pode ser só trabalho! É tão bom ver as crianças a brincarem. Este fim de semana com o feriado foi um dia cheio para os pequenos, principalmente para o Martim. Passou o tempo todo no jardim, a brincar com os amigos vizinhos, e a temperatura ainda não aqueceu! E nós, à medida que os nossos filhos crescem e brincam sozinhos ou com amigos, e por isso não precisam tanto de nós, acabamos por brincar menos, divertirmo-nos menos. Deixamos de ter um tempo para nós e para o nosso companheiro. Parecemos robots e convivemos mais com o nosso telemóvel do que com o nosso companheiro. Por isso é importante tirarmos um tempo para nós, para fazer algo diferente, algo divertido. Seja ir ao cinema, caminhar na praia, fazer um picnic, particicipar num concurso… o que quer que seja que nos faça feliz!
- “Para o melhor e para o pior, na riqueza e na pobreza, na doença e na saúde” – para quem não sabe, estes são os votos que proferidos na celebração do casamento pelos noivos. Como é que eu sei disso? Não por experiência própria, óbvio, mas porque ja fui a muitos casamentos. Mas mesmo assim, mesmo vivendo em união de facto, estes votos aplicam-se na nossa relação. Apesar de todas as dificuldades porque passamos, alegrias e tristezas, felicidades e perdas, desemprego, abertura de uma empresa, fecho de um empresa (sim, porque tambem aconteceu connosco), a verdade é que o nosso amor conseguiu superar tudo isso. O nosso amor cresce a cada dia que passa. Mesmo quando me apetece atirar o chinelo à cabeça do Pai quando ele está distraído a ver televisão! (posso contar-vos estas coisas porque ele não acompanha o blog, acho eu). temos conseguido superar as dificuldades e celebrar as felicidades. E os nosso filhos são prova disso.
- Rir – rir é o melhor remédio. E sorri. Sê feliz! Não te preocupes com o que os outros irão pensar de ti. Se queres rir, então ri! Se queres brincar, então brinca! Eu adoro rir-me! E estou sempre com um sorriso nos lábios. Se não for paramim, então para os outros, para os fazr felizes, para lhes dar um rosto amigo e carinhoso. Vejo tantas famílias que se preocupam com o que os outros vão pensar. Que se chateiam quando alguém abre a torneira e solta água sobre as pessoas num dia de calor. Que tecm comentários trocistas quando alguém resolve cantar e dançar com o seu filho ao som do Panda e os Caricas….
- O stress faz parte da vida – temos de aprender a geri-lo. E isto é que é complicado. Em todos os meus anos de carreira, sempre dei 110% de mim na empresa onde trabalhava. Vestia a camisola, como se costuma dizer. E depois não consegui lidar com o stress. O querer fazer mais e melhor. Querer agradar a todos e ajudar a todos. Até que o stress começou a afetar a minha saúde. Afetou de tal forma que não conseguia engravidar. Decidi despedir-me e começar de novo, na empresa que entretanto já fechamos. Aprendi a lidar melhor com as situações, até porque apenas tinha e tenho de prestar contas a mim e ao Pai. Aprendi a respirar fundo e dizer não.
- Aprender a dizer não – só aprendi a dizer não depois de vir embora da última empresa que trabalhei. Eu queria agradar atoda a gente. Aceitava as tarefas todas e chegava a trabalhar até às 20h, para dar seguimento às minhas coisas, porque durante o dia tinha dado prioridade às tarefas das outras pessoas. Temos de aprender a dizer não. Temos de escutar o nosso corpo e a nossa mente, porque quando nos perguntam algo, se não respondemos de imediato SIM, é porque é NÃO. Se temos de pensar, é porque é NÃO. E só temos de explicar às pessoas porque é não. E elas irão entender. Se não o fizerem, não percas tempo com elas.
- Mutitarefas – aquilo que as mulheres fazem tão bem, mas que não é necessário. Ok, eu sei que quando esamos a fazer o jantar, também estamos a adianar o almoço do dia seguinte, os lanches da esola, a esvasiar a máquina a loiça e possivelmente a da roupa. É compreensível. Mas acabamos por ficar mais cansadas e stressadas. Se realizarmos uma tarefa de cada vez, iremos terminá-la mais rápido, e assim conseguiremos passar à nova tarefa.
- Pedir ajuda – isto está relacionado com os pontos mecionados anteriormente. Nunca pedia ajuda. nem no trabalho, nem em casa. Às vezes precisamos de ajuda e às vezes precisamos de pedir ajuda, principalmente quando o Pai está distraído com a televisão 🙂 Temos de deixar de ser teimosas e orgulhosas. Isto é algo que ainda estou a trabalhar, mas hei-de lá chegar.
- As tuas dificuldades fazem parte de ti – e não deves ter vergonha delas. Há pessoas que são boas numas coisas e más noutras. Não temos todos as mesmas capacidades. Não temos todos os mesmos conhecimentos. Não consegu~imos todos aprender da mesma forma. Às vezes as nossas dificuldades partem de problemas que estamos a viver na altura, como depresão, ansiedade, esgotamento, perda. Consegues superá-las sozinha? Optimo! Precisas de ajuda para as superar? Pede ajuda então. Mas aceita-as e ultrapassa-as da melhor forma possivel que conseguires.
- Sê curiosa – e criativa. Isto não deve ser muito difícil para as mulheres. Pelo menos para mim não é. Sou curiosa, às vezes com coisas insignificantes, como por exemplo saber se determinado casal do Marry at First Sight ainda continua juntos. Essa informação serve para alguma coisa? Não, mas permite-me fugir das rotinas do dia a dia e ter algo para convrsar com o Pai, porque não temos de ter sempre conversas sérias. Ser curiosa e criativa quer dizer prcurar novas coisas. Explorar novos mundos. Criar novos interesses e passatempos, como pintar, jogar jogo de tabuleiro, plantar ervas aromáticas.
- Aprende a amar as pequenas coisa da vida – a vida é feita de pequenas coisas que às vezes não damos a importância necessária e despachamos o mais rápido possivel. Toma o teu tempo e aprecia o abraço do teu filho. Ficar na mimalhice na cama pela manhã com o bebé. O sol no teu rosto. O sorriso do teu filho quando come framboesas diretamente do arbusto. O calor da lareira. Coisas assim.
- Precisas de menos coisas do que achas – nós achamos que as coisas fazem-nos felizes, por isso perdemos a cabça nas compras. Aqui em casa demoramos muito tempo até tomarmos uma decisão de compra. “Precisamos mesmo disto agora?” Nós preferimos ter uma casa minimalista, com poucas coisas para arrumar e limpar (excepto os brinquedos dos miudos que parecem crescer a cada dia que passa!). Faz uma arrumação à tua garagem, à tua cave ou sotão, ou até mesmo aos teus armários. Se tiveres oisas guardadas há anos e que não utilizas, então não precisas delas.
- Sê autentica, sincera e verdadeira – é preciso força e coragem para sermos autênticas, sinceras e verdadeiras no mundo de hoje. Mas é preciso mais força ainda quando pretendemos ser uma pessoa diferente. Por isso sê tu própria. Vais-te sentir nua, vais querer esconder-te. Mas vais sentir uma liberdade imensa, porque estás a ser finalmente tu mesma e se calhar vais acabar por descobrir algo sobre ti mesma que não conhecias.
- Se alguém saltar da montanha, vais fazê-lo também? – queres emagrecer e a tua amiga está a fazer um detox que ajudou a perder 5 kg num mês. Vais fazer o mesmo detox mas não consegues emagrecer. O que está rrado contigo? Queres praticar desporto, e resolves inscrever-te na aula de crossi fit que tanto te recomendaram, mas sentes-te cansada, delorida e desmotivada após as aulas? Talvez seja porque não estás a fazer o que é o melhor para ti. O que funciona para uns, pode não funcionar para ti. Não tens de ir com a corrente. tens de fazer o que é o melhor para ti. Eu comecei a correr, mas logo vi que aquilo não era para mim e passei a fazer caminhadas rápidas.
- Não stressar com a casa – todas nós nos esforçamos por ter a casa arrumada e limpa, mas quando se trabalha em casa ou fora, quando se tem crianças, o tempo não é suficiente para fazer todas as tarefas que temos de fazer antes de nos deitarmos. Antes preocupavamo-nos com as dedadas nas paredes. Andava sempre com a esponja mágica a esfregar as paredes. O Pai antes de se deitar arrumava os brinquedos todos, par mal acordasse, o Martim despeja-los todos na sala. Agora não stressamos tanto. Claro que queremos tudo arrumado, mas não vou impedir as crianças de brincarem apenas para a casa estar arrumada. Não vou andar atrás das crianças a impedi-las de tocarem nas paredes. Se os meus filhos me pedem para brincar quando eu tenho uma pilha de roupa para por a secar, eu vou brincar com eles. Porque temos de estar presentes e temos de valorizar as pequenas coisas da vida.
- Vive os teus sonhos – trabalhar por conta de outrem já não era suficiente para mim. Eu sentia-me estagnada, a viver os sonhos de outra pessoa. Eu queria mais. Por isso pensei no que queria fazer. Quais eram os meus sonhos e paixões. Como trabalhar para eles? Dá trabalho e pode ser dispendioso, dependendo dos sonhos. É um risco avançar sozinha, mas é recompensador ver too o nosso trabalho a dar frutos. Vive os teus sonhos, um de cada vez. O que é que tens de fazer para os atingir? Que etapas tens de ultrapassar até chegares ao grande sonho?
- Mantem-te aberta a novas oportunidades – quando fechares uma porta, abre uma janela. Mantém boas relações de trabalho, mesmo quando te despedires. Acreditas que a dois meses de ter o Dinis, 3 ex-patrões me ligaram a oferecer emprego? Agradeci por se terem lembrado de mim, mas para além de estar grávida, tinha a minha própria empresa. Se queres iniciar o teu próprio negócio, faz networking, conecta-te com pessoas da mesma área de interesse. Expõe-te e dá a conhecer o teu negócio.
- Ama o que fazes – porque se não o fizeres, não serás feliz! Era assim que me sentia em 2016. Passava os domingos a chorar porque sabia que no dia seguinte iria voltar para o mesmo emprego que já não me agradava. Eu sei que o fator dinheiro é muito importante e não podemos simplesmente despedirmo-nos do nosso atual emprego. Mas se não nos sentimos bem fisica e mentalmente, então devemos procurar algo novo. A nossa saúde e felicidade está em risco.
- Não és perfeita – e nem tudo o que fazes é perfeito, por isso relaxa e aceita-te como és.
- És bonita assim do teu jeito – Eu tenho 2 sacos de roupa que tirei do meu guarda fatos e guardei, porque já não me serve. Não a quero dar, mas espero um dia vir a vestir aqueles vestidos e fatos que guardei. Não ligo a modas, por isso sei que acabarei por a vestir. A verdade é que tive de aceitar a realidade de que aquela roupa já não me servia, porque eu engordei. E tenho de aceitar que quando vou às compras, nem toda a roupa me irá servir, mesmo sendo os tamanhos que supostamente me servem. Isto porque os tamanhos variam de marca para marca, o tipo de tecido e o corte também contam. Não posso desanimar nem stressar por causa isso. Eu sou bonita assim do meu jeito!
- Compra uns bons sapatos – eu nunca liguei a isto até começar a sofrer dos pés. Trabalhei muitos anos em restauração e sem sapatos confortáveis, os dias podem tornar-se intermináveis. Por isso, investe pelo menos nuns bons sapatos, que sejam confortáveis e de boa qualidade.
- Usa o teu bom perfume – e quem diz perfume, diz vestido, ou casaco, ou blusa, ou colar, ou loiça de porcelana. Temos o hábito de guardar as coisas bonitas e boas para ocasiões especiais e depiis acbamos por não as usar. Usá-las faz parte de viver a vida.
- Colocar-me em primeiro lugar – parece que estou a repetir o prmeiro ponto, mas não. “Se eu não gostar de mim, quem ostará!, certo? Já o anúncio o dizia. Só podemos amar os outros, se nos amarmos primeiro. Só podemos ajudar os outros se nos ajudarmos primeiro. Temos de ser a melhor pessoa possivel primeiro para nós e depois para os outros.
- És apenas humana – por isso tem calma contigo própria. Pára de te comparar com as outras pessoas. Pára de comparar o que tens e o que não tens com as outras pessoas. Não sejas tão exigente contigo mesma. Estás a fazer o melhor que podes num determinado momento, e isso é suficiente. Aprende a aceitar-te e a amar-te, porque és suficiente como és. Os teus filhos amam-te como és. O Pai ama-te como és.
- Não te rendas às amarguras da vida – tens duas opções: deixar-te arrastar pelas amarguras, tristezas e perdas, e tornares-te amarga, ou podes superar todas as dificuldades e ser feliz!
- Nunca é tarde de mais – nunca é tarde de mais para viajar, para aprender, para mudar, para seguir o coração, para abrir uma empresa, para ter filhos. Só vivemos uma vez, e devemos aproveitar bem a vida.
- Nem toda a gente vai-te compreender e apoiar – quando a tua familia e amigos mais chegados não te entendem, acabas por desanimar e duvidar das tuas escolhas. Faz parte da natureza humana criticar e diminuir as pessoas. É normal que apontem logo pontos negativos quando lhes apresentares uma ideia tua. Achas que todos os meus familiares e amigos me apoiaram quando abri a empresa ou quando iniciei o blog? Uma forma fácil de o confirmar é comparares quantos seguidores tens na tua página oficial do facebook e na página do teu negócio ou blog. E t convidaste-os todos, certo? E eles têm amigos, certo? Não desistas! Sê determinada! Sê optimista! Sê corajosa!
- Não és de ferro – isso significa que não tens de levar com tudo em cima e querer fazer tudo ao mesmo tempo, a toda a hora (já falamos sobre isto, certo). Precisas de tempo para ti própria, seja para fazer uma sesta, ou pausas do trabalho, ir ao cabeleireiro ou à manicure, ou apenas passear. Tirar um temp para nós próprias não nos torna egoístas.
- Nunca estás completamente preparada – por mais que te prepares, por mais que te organizes, nnuncaestás preparada para tudo, por isso não vale a pena esperar por aquilo que pensas ser a altura certa.
- Os teus amigos são importantes – mas mais do que os teus amigos, a tua tribo. Hoje em dia fala-se muito em tribos. E o que são tribos? São pessoas que te entendem, que te aceitam e partilham os mesmos interesses e paixões.
- Não sejas tão crítica – tu és a tua própria inimiga, quem te critica mais e diminui mais. Arranjas desculpas para não tomares decisões, pois assim sentes que não será tão díficil falhar. Mas lembra-te: TU ÉS APENAS HUMANA!
- O passado interessa, mas não te define – interessa porque faz parte de ti e porque te ajuda a não voltar a cometer os mesmos erros.
- Sê solidária – faz pequenos gestos de bondade, seja com um familiar, um amigo ou um estranho. Pode ser um sorriso, uma ajuda, um donativo. Vê esta sugestão da Kristina Kuzmic de 40 atos de bondade pelos 40 anos dela.
- Pratica a gratidão – todos os dias à noite, antes de adormecer (a não ser que tenha adormecido juntamente com os menino) escrevo no meu diário tudo pelo qual estou grata. Não tem de ser nada de grandioso (porque os dias podem não ser grandiosos), mas pequenas coisas que aconteceram nesse dia: o sol que me aqueceu o rosto nessa tarde, quando estava cansada e precisava de recarregar energias; um bolo de uma receita nova que ficou espetacular; os quilinhos que perdi nessa semana 🙂
- VIVE – Carpe Diem, certo? Aproveita o dia, aproveita ao máximo o agora e aprecia o presente. Guarda cada momento que vives como se fosse um pequeno tesouro.
Eu sei que haveria muito mais para dizer, muitas mais lições de vida aprendidas. Mas a idade é curta 🙂 Fica para os meus 100 anos 🙂