Olá Mamãs,

Há cerca de três semanas atrás fomos visitar o Parque Biologico da Lousã, em família. Levámos os tios e os avós, levámos farnel e boa disposição, pelo menos alguns. Isto porque o Dinis pregou-nos um valente susto. Quando estávamos a sair de casa dos avós, o Dinis vomita. Lá tivemos de lhe mudar de roupa, trocar a cadeira (felizmente os avós tinham uma) e limpar o carro. Aguardamos um pouco e lá nos pusemos a caminho. Eu penso que nesse dia o Dinis tinha exagerado no pequeno almoço ( a condução do pai nesse dia também não ajudou!).

Estávamos a 5 minutos do parque quando o Dinis resolve vomitar novamente. Estávamos a ver que tinhamos de voltar para trás. Descansámos um pouco, e 5 minutos depois, estávamos a entrar no parque.

Depois disso, o Dinis esteve sempre bem, felizmente. Sendo que a boa disposição voltou rapidamente.

O PARQUE

O Parque Biológico da Lousã fica localizado no Parque de Lazer da Quinta da Paiva em Miranda do Corvo, na encosta da Serra da Lousã.

Este parque tem uma área de 33 mil m2 e tem uma grande variedade de fauna e flora portuguesa. Isto é, iremos encontrar espécies que habitam ou já habitaram o território português, como é o caso do Urso Pardo. Os números de animais o parque são incertos, pois, tal como informam no site, “Os animais e as plantas nascem, crescem e morrem. As espécies e o número de animais presentes podem variar ao longo do ano.”

O Urso Pardo já não existe em Portugal, sendo que existem registos de que o último urso pardo a ser morto (caçado) em Portugal terá sido em 1690 (fonte). Em 2019 terá sido avistado um urso pardo em Portugal.

O Parque Biológico da Lousã tem para além do parque, o Espaço da Mente, que é um ecomuseu etnográfico, uma quinta, um centro hípico, e outros museus, como tanoaria, artes e ofícios, queijaria e fumeiro, e o Templo Ecuménico Universalista (estes últimos não se encontram dentro do parque).

A NOSSA EXPERIÊNCIA

Apesar da indisposição inicial do Dinis, o dia correu super bem.

Nós comprámos os bilhetes nas vésperas da visita através do site Odisseias para evitar filas na bilheteira. No entanto, o parque não tem uma bilheteira a que estamos habituados, como no Zoo de Santo Inácio, ou no Portugal dos Pequeninos. A bilheteira fica no café do parque, mesmo à entrada. Por isso, tivemos de aguardar à mesma.

O parque tem um restaurante mas nós optámos por levar o nosso farnel e fazer um piquenique. Há algumas mesas espalhadas pelo parque, mas nós acabámos por comer atrás do restaurante, que fica na entrada, ao lado do parque de estacionamento. Assim evitámos andar com a comida connosco. Na hora do almoço, fomos buscar a comida aos carros e depois voltamos a deixá-la lá. Fácil e escusamos de andar carregados.

Relativamente à visita, os miudos adoraram o ar livre, assim como todos nós. Mas penso que o que eles gostaram mesmo foi de dar comida aos animais da quinta. É possivel comprar uns saquinhos de comida própria para os porcos e cabras no café do parque, e isso para eles foi uma experiência inesquecível. Ah, e o labirinto. O Martim e o primo adoraram percorrer o labirinto de árvores de fruta, à procura da saída e ficaram super felizes por terem sido os primeiros do grupo a consegui-lo.

No que diz respeito aos acessos, é fácil de andar com cadeiras de bebé, pois o parque está pavimentado / cimentado, por isso nada de raizes a sairem da terra, e fazerem-nos tropeçar. E acreditem, vocês vão precisar da cadeira de bebé. Nós precisámos a seguir ao almoço. Caminhamos imenso, subímos e descemos a encosta, pelo que o Dinis teve mesmo de andar no carro após ao almoço. Ele estava cansado e pouco depois adormeceu. Mas fez um sono super tranquilo graças aquele chão. Abençoado chão! 😇

Achámos que os espaços eram bons para os animais e pareciam assemelhar-se aos habitats naturais deles. Excepto dois cães (um de raça alentejana e outro serra da estrela). Fez-me muita confusão vê-los em 2 canis diferentes e separados dos outros animais. Aliás achei estranho terem ali 2 cães. Mesmo já serem idosos e terem sido cedidos pelo canil municipal e estarem apadrinhados. Fez-me pena. A verdade é que estava à espera de apenas ver animais selvagens naquela área e não dois cães domésticos, até porque faria mais sentido eles estarem na quinta ou perto da quinta. Uma dúvida que talvez me possam esclarecer numa próxima visita.

Uma das atrações do parque são os ursos pardos. São dois. E têm algo parecido com uma piscina para se refescarem. Nós não os vimos na água, mas sim a dormir.

Aliás não foram os únicos animais que vimos a dormir ou que não vimos. Isto porque depois do almoço o tempo aqueceu bastante e alguns animais recolheram-se para a sombra e não os conseguimos ver, ou então estavam a dormir muito longe de nós. Foi quase como um “Onde está o Wally?” para encontrar o lince ibérico (não o vimos) e os lobos, por exemplo.

Foi uma experiência muito agradável. Andava-se bem e raramente nos cruzávamos com outras pessoas, pelo que não foi necessário andar de máscaras.

Aproveitem para visitar o Parque Biológico da Lousã, mas tirem o dia para o visitarem. Passeiem muito e descansem à smbra das árvores. Mas evitem dias de muito calor, pois poderão acabar por não ver alguns animais.

ESPAÇO DA MENTE

A QUINTA

O PARQUE E OS ANIMAIS

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1 Comment on PARQUE BIOLÓGICO DA LOUSÃ – PASSEIOS EM TEMPO DE COVID-19

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