O Halloween, ou o Dia das Bruxas, aproxima-se e a Mãe Real juntou-se à EU, adn™ para partilhar algumas dicas de segurança para este dia que de assustor apenas deve ter as roupas!
By EU, adn™
O Halloween é tempo de celebração e superstição. Passou de um evento pagão, a uma festa católica. Hoje em dia é um dos dias do ano mais esperados pelas crianças (e adultos) pelos doces que recebem e pelas diabruras que estão “autorizadas” a fazer.
As origens antigas do Halloween
As origens do Halloween remontam ao antigo festival celta de Samhain. Os celtas comemoravam o ano novo a 1 de novembro. Este dia marcava o fim do verão e o início do inverno, escuro e frio, uma época do ano que foi frequentemente associada à morte humana. Os celtas acreditavam que na noite anterior ao ano novo a fronteira entre os mundos dos vivos e dos mortos se cruzava e que os fantasmas dos mortos retornavam à terra no dia 31 de outubro.
Durante o festival, eram construídas grandes fogueiras sagradas, que serviam para queimar colheitas e animais. Depois usavam esse “fogo sagrado” para iluminarem as suas casas e os proteger durante o inverno. Os celtas fantasiavam-se com roupas constituídas por cabeças e peles de animais.
Em 13 de maio de 609 aC, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão de Roma a todos os mártires cristãos, e a festa católica do Dia de Todos os Mártires foi estabelecida na igreja ocidental. O papa Gregório III (731-741) expandiu mais tarde o festival para incluir todos os santos, bem como todos os mártires, e moveu a observância de 13 de maio para 1 de novembro. Acredita-se que a igreja estava a tentar substituir o festival celta dos mortos por um feriado relacionado, mas sancionado pela igreja. O Dia de Todos os Santos foi celebrado de forma semelhante a Samhain, com grandes fogueiras, desfiles e fantasias de santos, anjos e demônios. A celebração do Dia de Todos os Santos também foi chamada de All-hallows e a noite anterior, a noite tradicional de Samhain na religião celta, começou a ser chamada de All-Hallows Eve e, eventualmente, Halloween.
As tradições do Halloween
A tradição americana do Halloween de “doçura e travessura” provavelmente remonta aos desfiles iniciais do Dia de Todos os Santos na Inglaterra. Durante as festividades, as pessoas pobres pediam comida e as famílias davam bolos chamados de “bolos da alma” em troca da promessa de rezarem pelos familiares mortos da família. A distribuição de bolos da alma foi encorajada pela igreja como uma forma de substituir a antiga prática de deixar comida e vinho para os espíritos itinerantes. A prática foi eventualmente adaptada pelas crianças que visitariam as casas e receberiam cerveja, comida e dinheiro.
A tradição de se fantasiarem no Dia das Bruxas tem raízes europeias e celtas. Há centenas de anos, no Halloween, quando se acreditava que os fantasmas voltariam para o mundo terrestre, as pessoas pensavam que encontrariam fantasmas se eles deixassem as suas casas. Para evitarem serem reconhecidos por esses fantasmas, as pessoas usavam máscaras quando saiam à noite para que os fantasmas os confundissem com outros espíritos. Para manterem os fantasmas longe das suas casas, as pessoas colocavam tigelas de comida fora de casa para apaziguar os fantasmas e impedir que eles tentassem entrar.
O Halloween atualmente
Portugal não tem uma tradição tão forte neste dia como os Estados Unidos da América, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Mas também se celebra o Halloween no nosso país, sobretudo pelas crianças e jovens, que saem às ruas para fazer travessuras.
No Halloween, as crianças mascaram-se com visuais assustadores e percorrem as ruas, batendo de porta em porta a pedir guloseimas às pessoas. Quando a porta abre devem dizer “doçura ou travessura?”. Se as pessoas não lhes derem doces ou guloseimas, as crianças têm permissão para fazer uma travessura.
Neste dia é importante ter alguns cuidados com as crianças. Sim, é um dia de festa, mas por se passar de noite e levar as crianças à rua, os cuidados dos pais devem ser redobrados.
11 dicas de segurança para um Halloween mais seguro
- Quando o seu filho ou filha for brincar a “Doçura ou Travessura”, certifique-se sempre de que vai em grupo ou acompanhado por um adulto responsável.
- Se possível, acompanhe as crianças mais novas à porta de cada casa que visitem. Ou então, nomeie um adulto de confiança que os acompanhe.
- As crianças apenas deverão visitar casas que conheça em lugares que confie e bem iluminados.
- Ensine as crianças a nunca se aproximarem de uma casa que não está bem iluminada por dentro e por fora.
- Ensine as crianças a nunca entrarem numa casa sem a sua permissão ou sem a permissão de outros responsáveis.
- Ensine as crianças a nunca se aproximarem de um veículo, ocupado ou não, a menos que eles conheçam o proprietário e estejam com um pai ou responsável.
- Certifique-se de que as crianças possam ver e respirar facilmente ao usar máscaras faciais.
- Ensine as crianças a permanecerem alertas e se acontecer algum incidente suspeito deverão contar a um pai ou responsável, ou autoridade.
- Ensine as crianças a confiarem nos seus sentimentos! Deverão ficar longe de situações estranhas ou desconfortáveis.
- Ensine as crianças a fazerem uma cena se alguém tentar agarrá-las; deverão gritar em voz alta e fazer todos os esforços para fugir.
- Considere organizar ou participar em festas de Halloween em casa, nas escolas ou nos centros de convívio como uma boa alternativa à “Doçura ou Travessura”.
Não se esqueçam de passar pelo site da EU, adn™ para conhecerem o serviço que prestam na área da segurança infantil.